Campanha de imunização

Covid: vacinação será dividida em quatro fases, começando por idosos

Pessoas a partir de 75 anos, além de profissionais de saúde e indígenas serão contemplados na primeira fase da campanha, ainda sem data para começar

Bruna Lima
postado em 01/12/2020 20:28
 (crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)
(crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Após questionamentos em relação aos planejamentos para a vacinação de brasileiros contra a covid-19, o Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (1/12), mais uma novidade em relação aos grupos que serão contemplados com as doses do imunizante. De acordo com comunicado emitido após reunião do comitê que debate o assunto, ficou decidido que a campanha será dividida em quatro fases.

Em um primeiro momento, ainda sem data definida, serão vacinados os idosos a partir dos 75 anos, pessoas com mais de 60 anos e que vivem em asilos ou instituições psiquiátricas, profissionais da saúde e indígenas. Para saber quando a campanha começa é necessário, no entanto, aguardar o registro da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse procedimento tem prazo de 60 dias após o dossiê completo ser protocolado, o que ainda não aconteceu por parte de nenhuma iniciativa.

"Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares). A quarta e última deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade", detalha o comunicado da pasta.

As informações foram apresentadas pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério, Francieli Fantinato, que ainda detalhou que a soma dos grupos deve contemplar 109,5 milhões de pessoas imunizadas com a aplicação de duas doses. "O planejamento de população vacinada e fases é preliminar e pode sofrer alterações, a depender de novos acordos de aquisição de vacinas com outras farmacêuticas, após regulamentação pela Anvisa", ponderou Fantinato.

Além do produto, o governo federal precisa trabalhar para garantir a aquisição de insumos necessários para viabilizar a aplicação. Por isso, a pasta negocia novas aquisições. Segundo Fantinato, estão em andamento processos de compra de 300 milhões de agulhas e seringas, em âmbito nacional, e outras 40 milhões, encomendadas do mercado internacional. O edital de compra será lançado na próxima semana.

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