Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 46.696 casos de contágio pelo novo coronavírus nesta quarta-feira (23/12). Também foram contabilizados 961 óbitos em decorrência da infecção. Ao todo, foram confirmados 7.365.517 de casos da doença, que levaram a 189.220 mortes desde o início da pandemia. O MS soma 6.405.356 de casos recuperados e 770.941 em acompanhamento. Ainda este mês, o Brasil registrou marcas que não eram vistas desde setembro.
Segundo a pasta, o Distrito Federal registrou 525 novos casos nesta quarta, de um total de 246.397 infecções acumuladas. Também foram contadas 12 vidas perdidas, de um total de 4.181. O índice de incidência por 100 mil habitantes no DF é de 8.172.
As regiões que mais acumulam casos da doença são, respectivamente, Sudeste (2.568.085), Nordeste (1.835.291), Sul (1.275.983), Centro-Oeste (849.091) e Norte (837.067).
A seguir, os registros de casos em todo o país por ordem decrescente nesta quarta: São Paulo (10.383), Minas Gerais (6.519), Santa Catarina ( 3.796), Paraná (3.293), Bahia (3.090), Rio de Janeiro (2.975), Pernambuco (1.915), Espírito Santo (1.825), Mato Grosso do Sul (1.652), Rio Grande do Norte (1.465), Goiás (1.115), Mato Grosso (1.049), Pará (930), Paraíba (928), Amazonas (862), Ceará (808), Rondônia (739), Sergipe (655), Piauí (582), Distrito Federal (525), Alagoas (433), Tocantins (306), Amapá (226), Roraima (223), Maranhão (219), Rio Grande do Sul (98) e Acre (85).
Dois cenários
A infectologista do Hospital Águas Claras Ana Helena Germoglio traça dois cenários diferentes no Brasil em relação à pandemia. “Primeiro, a gente está vendo os números cada vez maiores, praticamente em 100% do Brasil, a gente está vendo o aumento exponencial de casos. Em contrapartida, a gente vê cada vez mais o mau comportamento da população. O pessoal não está dando a real importância da doença no Brasil”, afirmou.
Embora muitos estados brasileiros venham apresentando aumento no número de infecções, a infectologista declarou que não ser possível fazer generalizações sobre a situação do Brasil frente à doença. “A gente deve olhar cada local com um olhar individualizado. Tem local onde a incidência de casos é muito grande e tem local onde, apesar de o número de casos ter aumentado, ainda não está como era anteriormente”, destacou.
Ana Helena também lembrou que a população recebe orientações de como se comportar diante da pandemia desde março e que não falta instrução. “Todos devem evitar aglomerações, manter o distanciamento (social), utilizar a máscara e preconizar sempre a higiene das mãos”.
“Se o comportamento (da população) continuar assim, a gente está fadado a ver um prenúncio de um mau presságio que vai acontecer em janeiro”, lamentou.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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