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Jiboia e enxame são encontrados em mesma árvore no quintal de família na noite de Natal

Serpente foi encontrada no alto de um mamoeiro, que também estava infestado de marimbondos, no quintal de uma família de Montes Claros

Estado de Minas
postado em 26/12/2020 17:47 / atualizado em 26/12/2020 18:57
 (crédito: Bombeiros / Divulgação )
(crédito: Bombeiros / Divulgação )

Os militares do Corpo de Bombeiros precisaram ser minuciosos na captura de uma jiboia, de aproximadamente um metro e meio, que estava no quintal de uma casa, em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Junto à serpente havia um enxame de marimbondos, o que dificultou a captura feita nessa quinta-feira, (24/12), véspera de Natal.

No início da noite, por volta das 18h, a guarnição de salvamento do Corpo de Bombeiros foi acionada para capturar a serpente na copa de um mamoeiro, de aproximadamente sete metros. Após estudo cuidadoso da situação, os Bombeiros retiraram o enxame de marimbondos que rodeava a árvore e depois pegaram a cobra. Tanto a jiboia quanto os marimbondos foram soltos em seu habitat natural após o resgate.

As jiboias não são venenosas mas, são capazes de asfixiar um adulto caso estejam assustadas e sejam manuseadas de forma incorreta. É importante acionar o Corpo de Bombeiros, no número 193, quando encontrado qualquer animal silvestre dentro ou no quintal de casa, quando apresentar risco à família.

Segundo os Bombeiros, está se tornado cada vez mais frequente aparecerem animais silvestres nos perímetros urbanos, tendo como possíveis causas as queimadas. Outro motivo que pode ser causa da entrada dos bichos em residências é o desmatamento das áreas verdes no entorno.

“Ressalta-se que tem sido possível observar a elevação da consciência ambiental por parte dos solicitantes, bem como daquelas pessoas que frequentemente encontram estes animais feridos ou em situação de risco, os acolhe e posteriormente os entregam no 7º BBM para encaminhamento ao órgão competente” afirma os Bombeiros.

Caso os animais não apresentem ferimentos e estejam com aspecto sadio, são liberados em seu habitat natural, longe do perímetro urbano para que não sejam recapturados. Em caso de animais feridos, estes são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestre (Cetas), para que após o tratamento tenham um destino definitivo.

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