A grande maioria dos brasileiros chega ao fim de 2020 querendo esquecer definitivamente o ano que passou e com a esperança de que 2021 será bem melhor.
É o que aponta uma pesquisa do instituto Ipsos, na qual 72% dos participantes disseram que 2020 foi ruim para si e suas famílias.
O índice teve um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao levantamento do ano anterior, quando 62% terminaram o ano insatisfeitos.
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Foi um patamar quase igual à da média global — de 70% — da pesquisa, feita com 23 mil pessoas, com idades entre 16 e 74 anos, em 31 países, entre 23 de outubro e 6 de novembro.
Mas o aumento no mundo, na comparação de 2020 com 2019 foi ainda maior, de 20 pontos percentuais.
As piores avaliações de 2020 foram feitas na Turquia (89%), Índia (81%) e Itália (80%).
Já Suécia (54%), Holanda (55%) e Israel (56%) fizeram as avaliações mais positivas.
Otimismo e confiança
Em relação a 2021, 81% dos brasileiros disseram esperar um ano melhor para si e suas famílias.
O otimismo no Brasil ficou acima da média global: 77% do total dos participantes responderam que 2021 vai ser melhor.
Os países mais otimistas foram China (94%), Peru (92%) e México (91%), enquanto o Japão (44%) foi o mais pessimista. Os outros dois menores índices foram os da França (53%) e da Alemanha (63%).
Entre os brasileiros, 60% disseram ainda que o desempenho da economia global será melhor no próximo ano, acima da média mundial, de 54%.
A confiança é maior na China (86%), na Arábia Saudita (76%), na Índia (76%) e no Peru (72%).
França (31%), Bélgica (37%) e Espanha (40%) tiveram os menores índices de confiança em uma desempenho econômico global melhor em 2021.
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