País volta a ter mil mortes por dia

Correio Braziliense
postado em 30/12/2020 00:37

Sem controle da transmissão do novo coronavírus e com as festas de fim de ano, os números da covid-19, no Brasil, continuam crescendo. Ontem, o Brasil registrou o maior número de mortes diárias desde 15 de setembro. Segundo o Ministério de Saúde, mais 1.111 óbitos foram confirmados. Além disso, 58.718 infecções foram registradas pela pasta, que soma, desde o início da pandemia, 7.563.551 diagnósticos positivos e 192.681 vítimas da doença.

A última vez que o país registrou mais de 1.111 mortes de um dia para o outro foi em 15 de setembro, considerado o final do primeiro pico de casos e mortes. Com os acréscimos de volta na casa dos milhares, a média móvel de mortes, assim como a de casos, subiu. De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil confirma, em média, 34.961 infecções e 632 mortes por dia.

Com o aumento dos acréscimos, o Brasil se vê cada vez mais próximo das 200 mil mortes, marca negativa que, no mundo, apenas os Estados Unidos já ultrapassaram. Especialistas preocupam-se que as festas de fim de ano acelerem o caminho até a triste marca das 200 mil perdas. Por isso, ontem, o Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo divulgou uma carta para conscientizar a população e pediu que se evitem aglomerações.

No documento, os especialistas revelam que o número de infecções pelo novo coronavírus registrado em dezembro já é seis vezes maior do que a soma dos três primeiros meses da pandemia. Entre fevereiro e abril, foram registrados 28.699 casos de covid-19, enquanto em dezembro, até ontem, foram confirmadas cerca de 198 mil novas infecções. Além disso, o número de mortes é 60% superior ao total de vítimas fatais entre março e maio. Foram 4.100 novos óbitos em dezembro, contra 2.375 mortes entre os primeiros meses de circulação do vírus no Brasil. (MEC)

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