Covid-19

Covid-19: Governo inclui CoronaVac no plano nacional de imunização

Lista de vacinas que o governo tem algum tipo de acordo ou memorando de entendimento para compra inclui também o mecanismo Covax Facility e os imunizantes da Oxford/Astrazeneca, Pfizer, Bharat Biotech, Moderna e Janssen

Em meio a uma briga política que gira em torno da aquisição da vacina Coronavac, produzida pela empresa chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo governador do estado de São Paulo, João Doria, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão do imunizante em uma lista da “adesão do Brasil às vacinas”.

O anúncio foi feito durante a cerimônia de apresentação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (16/12), no Palácio do Planalto.

Durante a apresentação inicial, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que o governo assinou memorandos de entendimentos para aquisição de vacinas, sendo um deles com o Instituto Butantan. Até então, a vacina produzida pelo instituto e pela Sinovac não estava incluída em nenhum lista de intenção de compra de imunizantes do Ministério da Saúde.

Lista

A lista de vacinas que o governo tem algum tipo de acordo ou memorando de entendimento inclui também o mecanismo Covax Facility e os imunizantes da Oxford/Astrazeneca, Pfizer, Bharat Biotech, Moderna e Janssen.

“Para todos eles, a depender do seu cronograma de entrega, da eficácia, e da segurança, esse país vai comprar vacinas para garantir a imunidade da população brasileira”, indicou o secretário.

Mais tarde, durante a coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o memorando de entendimento com o Butantan foi assinado em outubro. “Nós nunca deixamos de ter um memorando de entendimento com Butantan. Ele foi assinado e mantido vivo desde então. Desde outubro. O que nós aguardamos é o registro da Anvisa”, indicou.

Pazuello ainda explicou que os diferentes caminhos de compra foram o motivo de provocar diferentes indicações em relação às candidatas. “Com a Fiocruz e a AstraZeneca, nós utilizamos a transferência de tecnologia. Com o Butantan, nós sinalizamos a compra. Foi isso que eu botei no bolo: o compromisso de comprar. Até hoje não foi registrado e produzido na quantidade que eu preciso para comprar. O Butantan é um grande fornecedor de vacinas para o ministério e continuamos lidando tecnicamente com o instituto”.

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