Covid-19

Vacina: Saúde tem contratos 'com quatro a cinco laboratórios', diz Pazuello

Vacinação prevista para o final de janeiro deve ocorrer com o uso emergencial de imunizantes autorizados pela Anvisa, segundo o ministro da Saúde. Imunização em massa ficará para fevereiro

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reforçou neste domingo (27/12), que o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil deve ocorrer no final de janeiro, com a possibilidade de uso de vacinas em caráter emergencial. O general estima que a imunização em massa, com vacinas registradas, deve começar em fevereiro.

“A previsão é que agora em janeiro, mais para o final, nós já tenhamos alguma disponibilização de vacina, algumas em caráter emergencial ainda, mas a vacinação com quantidade e com os registros necessários para vacinação em massa a partir de fevereiro. Então as previsões são essas. Nós temos contratos firmados com quatro a cinco laboratórios e eles vão nos dando toda essa cronologia”, indicou o ministro durante entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.

Apesar de declarar que os contratos para a compra de vacinas foi firmado com quatro a cinco laboratórios, oficialmente, o Ministério da Saúde só divulgou o contrato com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford e a adesão à iniciativa Covax Facility para a compra de imunizantes contra o novo coronavírus.

Na última semana, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que as tratativas com o Instituto Butantan, para compra de doses da vacina CoronaVac, e com a candidata da Pfizer serão concluídas em "questão de dias". No entanto, nenhum comunicado oficial foi divulgado pela pasta.

Ainda em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, Pazuello garantiu que a vacina será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados, independentemente da quantidade comprada. “Todos os estados receberão a vacina simultaneamente dentro da proporção de população”, afirmou.

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