Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizer que as compras ficarão suspensas até que os preços dos insumos “voltem à normalidade”, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) levantou a possibilidade de ofertar o estoque dos estados destinados a outras campanhas vacinais regulares.
“Os estados, na verdade, possuem, sim, um estoque de seringas e agulhas para as campanhas regulares de vacinação. Anualmente vacinamos milhões de brasileiros e, para isso, temos estoques que podem ser utilizados para vacinação da COVID-19”, disse o presidente do Conass, Carlos Lula, em vídeo enviado pela assessoria.
No entanto, Lula frisa que é de competência do governo federal fazer compras de seringas e agulhas para distribuição nacional em campanhas excepcionais, como é o caso da focada no combate à covid-19. “Temos condição de iniciar a vacinação nesse momento, mas aguardamos o Ministério da Saúde para fazer sua grande compra e distribuir aos estados que, por sua vez, repassam aos municípios”, reiterou.
Desde o início do segundo semestre de 2020, fabricantes alertam que o governo precisaria acelerar as negociações para aquisição de seringas e agulhas, sob o risco de o país não conseguir os produtos. Agora, o Ministério da Saúde requisitou estoques excedentes de agulhas e seringas de fabricantes brasileiros para serem usadas na vacinação contra o novo coronavírus no país, “enquanto não se conclui o processo licitatório normal, que será realizado o mais breve possível”, afirmou a pasta.
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