COVID-19

Butantan pede uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac

Estão sendo distribuídas, nesta segunda-feira (18/1), 4,6 milhões de doses pelo país, sendo que 1,4 milhão de doses ficaram em São Paulo

Sarah Teófilo
Maria Eduarda Cardim
postado em 18/01/2021 13:22 / atualizado em 18/01/2021 13:22
 (crédito: Governo de São Paulo/divulgação)
(crédito: Governo de São Paulo/divulgação)

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas afirmou nesta segunda-feira (18/1) que solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um novo pedido de uso emergencial para mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pela Sinovac em parceria com o instituto paulista. No último domingo (17), a Anvisa aprovou o uso emergencial de 6 milhões de doses, que já começaram a ser aplicadas em São Paulo e estão sendo distribuídas ao restante do país hoje.

Covas explicou que esse novo pedido de uso emergencial, se aprovado, valerá para o restante das vacinas que serão produzidas pelo Butantan. O instituto paulista assinou um acordo de transferência de tecnologia para produzir a CoronaVac no Brasil em setembro do ano passado, o que permite que ela seja produzida pelo Butantan.

“Entramos com o pedido de uso emergencial, agora, para todas as doses que serão produzidas pelo Butantan. A primeira parte de 4,8 milhões, já em disponibilidade, à medida que for feita essa segunda autorização. Uma vez aprovada a produção do Butantan, será feita de acordo com essa autorização e não haverá necessidade de todo lote ser requisitado”, explicou o diretor.

Dimas Covas informou que só fez a solicitação nesta segunda à pedido da própria Anvisa. “A Anvisa nos solicitou que primeiro terminasse o primeiro processo, encerrado ontem (domingo), e na sequência a gente aplicasse o segundo, porque a documentação é muito similar”, indicou. O diretor do Butantan acredita que isso dê celeridade ao processo.

Oxford

A Anvisa também aprovou no último domingo duas milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca, adquiridas do Instituto Serum, da Índia. O Ministério da Saúde chegou a fretar um avião para buscar as doses, mas o governo indiano iniciou a imunização no país no último sábado (16) e não se comprometeu com uma data de envio dos imunizantes. Assim, por enquanto, o Brasil possui apenas as 6 milhões de doses da CoronaVac.

O ministro Eduardo Pazuello já havia anunciado que a vacinação no Brasil começaria na próxima quarta-feira (20), às 10h. Mas, diante do início da vacinação em SP e pressão dos governadores, ele anunciou na manhã desta segunda-feira que a imunização poderia começar ao final da tarde, por volta das 17h desta segunda, quando o governo pretende já ter entregue a todos as unidades da federação as suas respectivas doses.

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