Covid-19

Estudo aponta que Brasil é o país que pior lidou com a pandemia

Instituição australiana analisou dados de 98 países; Brasil aparece em último lugar do ranking. Antes estão México, Colômbia, Irã e Estados Unidos, que ficou em 94º no ranking

Uma pesquisa da Lowy Institute, centro de estudos australiano, apontou nesta quinta-feira (28/1) que o Brasil foi o país que pior lidou com a pandemia do novo coronavírus entre 98 nações analisadas. Os três países que ficaram melhores ranqueados foram a Nova Zelândia, Vietnã e Taiwan. No fim do ranking, junto com o Brasil, estão México, Colômbia, Irã e Estados Unidos (94º na lista).

Para avaliar a performance de cada país em relação a pandemia, o instituto australiano levou em consideração seis diferentes indicadores: casos e mortes confirmadas, casos por milhão de habitantes, mortes por milhão de habitantes, número de casos em proporção com o número de testes e testes feitos a cada mil pessoas. A análise foi feita por um período de 36 semanas, usando dados até 9 de janeiro deste ano.

O estudo aponta que apesar de o vírus ter sido originado na China, países da Ásia, na média, tiveram mais sucesso para conter a pandemia. Por outro lado, o coronavírus se espalhou de forma muito rápida pela Europa e pelos Estados Unidos. A Europa, segundo o estudo, registrou um bom desempenho com o tempo, com a maior partes dos países do continente tendo uma performance melhor que as nações da Ásia. Ao final do ano, entretanto, a região teve uma segunda onda, mais severa.

“Lockdowns [fechamento total de comércios, aeroportos e estradas] em todo o continente europeu suprimiram com sucesso a primeira onda, mas as fronteiras mais abertas deixaram os países vulneráveis a novos surtos em países vizinhos”, apontou.

Ao mesmo tempo, a pandemia continuou se espalhando de forma rápida pela América do Norte e do Sul, fazendo com que a região fosse a mais afetada em todo o planeta. Muitos países do Oriente Médio e África conseguiram impedir o progresso inicial da pandemia com ações preventivas robustas, segundo o estudo. “A situação eventualmente piorou por lá, antes de se estabilizar novamente no segundo semestre de 2020”, ressalta.

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