A Johnson & Johnson entrou com um pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de uso emergencial da vacina da Janssen, contra o covid-19. A empresa protocolou o pedido por volta de 19h desta quarta-feira (24/3) e, segundo o governo federal, “a agência já iniciou a triagem dos documentos presentes no pedido”.
Se faltarem informações, o laboratório será acionado para encaminhar novos documentos. O processo como um todo deverá durar sete dias úteis, sem contar o prazo extra de apresentação de novos documentos, se surgir a necessidade. A meta da agência, porém, é conseguir averiguar toda a papelada em seis dias úteis.
Diferentemente de outras vacinas contra o novo coronavírus, que necessitam de duas aplicações para imunizar os pacientes, o medicamento produzido pela Janssen é injetado uma única vez. Por isso, tem potencial para oferecer uma cobertura de vacinação maior. Além dos documentos apresentados, a Anvisa também tem em mãos outros dados sobre o produto, já analisados previamente.
O governo federal informou, ainda, que a análise do pedido de uso emergencial “é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção”. “A Anvisa atua conforme os procedimentos científicos e regulatórios, que devem ser seguidos por aqueles que buscam a autorização de vacinas para serem utilizadas na população brasileira”, afirmou o Executivo por meio de nota.
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