Com o ritmo de vacinação contra a covid-19 ainda ganhando forma, mas cada vez mais consolidado, os governadores reivindicam ser este o momento para incluir profissionais do sistema de segurança pública e da educação nas urgências para receberem a imunização. Em carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro e aos ministros da Saúde e da Educação, Marcelo Queiroga e Milton Ribeiro, nesta terça-feira (30/3), os nove líderes do Consórcio Nordeste defendem a inclusão das categorias como "prioridade das prioridades".
Tanto policiais como professores e demais trabalhadores das áreas já estão contemplados no grupo formado por 77 milhões de brasileiros que deverão tomar a vacina antes do restante da população. No entanto, idosos, pessoas com comorbidades, indígenas aldeados, pessoas institucionalizadas e profissionais de saúde estão na frente.
Os governadores do Nordeste alegam ser necessária uma adaptação nos critérios de prioridade do Plano Nacional de Imunização contra a covid-19, visando a "adoção de regramento nacional excepcional para que os profissionais da ativa da segurança e educação sejam incluídos na prioridade das prioridades, estabelecendo critérios de acordo com a disponibilidade de vacinas e regras do PNI".
Linha de frente
No caso dos profissionais de segurança, a justificativa é a rotina de trabalho visando a proteção da população, atividade considerada pelos gestores como linha de frente. Quanto aos professores e demais funcionários que atuam em instituições de ensino públicas e privadas, a urgência é observada como "fundamental para superarmos esse período prolongado de aulas não-presenciais e, consequente, a queda na qualidade".
O pedido é direcionado, apenas, aos profissionais da ativa, com o objetivo de "proteger de maneira mais eficiente todos os alunos e alunas e, claro, todos os brasileiros e brasileiras". O tema deve ser apreciado na Comissão Intergestores Tripartite, que reúne lideranças das três instâncias do executivo (federal, estadual e municipal).
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