Vacinação contra covid-19

Governadores querem urgência na vacinação de policiais e professores

A iniciativa dos nove líderes que formam o Consórcio Nordeste foi traduzida em carta enviada ao presidente da República e aos ministros da Saúde e da Educação

Bruna Lima
postado em 30/03/2021 18:26 / atualizado em 30/03/2021 18:29
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Com o ritmo de vacinação contra a covid-19 ainda ganhando forma, mas cada vez mais consolidado, os governadores reivindicam ser este o momento para incluir profissionais do sistema de segurança pública e da educação nas urgências para receberem a imunização. Em carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro e aos ministros da Saúde e da Educação, Marcelo Queiroga e Milton Ribeiro, nesta terça-feira (30/3), os nove líderes do Consórcio Nordeste defendem a inclusão das categorias como "prioridade das prioridades".

Tanto policiais como professores e demais trabalhadores das áreas já estão contemplados no grupo formado por 77 milhões de brasileiros que deverão tomar a vacina antes do restante da população. No entanto, idosos, pessoas com comorbidades, indígenas aldeados, pessoas institucionalizadas e profissionais de saúde estão na frente.

Os governadores do Nordeste alegam ser necessária uma adaptação nos critérios de prioridade do Plano Nacional de Imunização contra a covid-19, visando a "adoção de regramento nacional excepcional para que os profissionais da ativa da segurança e educação sejam incluídos na prioridade das prioridades, estabelecendo critérios de acordo com a disponibilidade de vacinas e regras do PNI".

Linha de frente

No caso dos profissionais de segurança, a justificativa é a rotina de trabalho visando a proteção da população, atividade considerada pelos gestores como linha de frente. Quanto aos professores e demais funcionários que atuam em instituições de ensino públicas e privadas, a urgência é observada como "fundamental para superarmos esse período prolongado de aulas não-presenciais e, consequente, a queda na qualidade".

O pedido é direcionado, apenas, aos profissionais da ativa, com o objetivo de "proteger de maneira mais eficiente todos os alunos e alunas e, claro, todos os brasileiros e brasileiras". O tema deve ser apreciado na Comissão Intergestores Tripartite, que reúne lideranças das três instâncias do executivo (federal, estadual e municipal).

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