PANDEMIA

Brasil registra mais 1.987 mortes por covid-19 e encerra semana mais fatal

Com a atualização deste sábado (3/4), o país ultrapassou as 330 mil mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia

Bruna Lima
postado em 03/04/2021 20:00 / atualizado em 03/04/2021 20:04
 (crédito: Miguel Shincariol/AFP)
(crédito: Miguel Shincariol/AFP)

Com mais 1.987 fatalidades acrescentadas ao balanço deste sábado (3/4), o Brasil encerrou a semana epidemiológica 13 como a mais mortal desde o início da pandemia. O país também ultrapassou a marca de 330 mil perdas oficializadas (330.193, precisamente), mas levantamentos estatísticos que corrigem atrasos dão conta que esta barreira negativa já foi superada há mais tempo.

Pela análise do Observatório Covid-19 BR, iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), são 347.357 mortes até este sábado, número estimado a partir do método nowcasting (ferramenta estatística que permite avaliar o que, de fato, está ocorrendo no momento pandêmico). Só nesta semana, o acumulado gira em torno de 28,8 mil óbitos, uma média de 4 mil por dia.

Sem a correção, o número que foi contabilizado no balanço do Ministério da Saúde dá conta de quase 10 mil registros a menos. São 19.643 fatalidades registradas, fazendo a média móvel de mortes se firmar em 2.806, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Mesmo assim, o acumulado aumentou em 10% na comparação com a semana anterior, quando foram somadas mais 17.198 perdas. Com isso, o país bateu recorde negativo de semana mais mortal pela sexta vez consecutiva.

O mesmo não ocorreu em relação aos casos, já que houve queda na comparação entre as duas últimas semanas. Foram 463.235 infecções no último levantamento, contra 539.903, diminuição de 14%.

Com o objetivo de manter uma queda de casos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pedido à população brasileira: "Neste domingo pascoal, não se aglomerem", disse. "O uso de máscaras é fundamental. Para tanto é necessário que haja a adesão da população. A higiene das mãos, com água e sabão, uso de álcool gel, distanciamento regulamentar entre as pessoas, evitar aglomerações, ampliar a capacidade de testagem e identificação de casos, bem como seus contatos", enumerou.

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