Pandemia

"O mundo inteiro tem visto o sofrimento do Brasil", diz diretor da OMS

Em mensagem gravada à Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou a importância dos gestores municipais no combate à pandemia da covid-19 no Brasil

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 15/04/2021 14:25 / atualizado em 15/04/2021 14:27
 (crédito: Christopher Black / World Health Organization / AFP)
(crédito: Christopher Black / World Health Organization / AFP)

Em uma mensagem enviada aos prefeitos do Brasil, nesta quinta-feira (15/4), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o mundo inteiro tem visto o sofrimento do Brasil no combate à pandemia da covid-19 e reforçou o compromisso da entidade em continuar a apoiar o país da forma que puder.

O recado foi enviado por vídeo, que foi exibido durante o evento de eleição e posse da nova diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Na ocasião, o prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, assumiu a presidência da FNP.

Na mensagem, Tedros ressaltou o papel dos prefeitos na resposta à pandemia. “No mundo todo, as cidades têm suportado o maior peso da pandemia. E eu sei que vocês, como prefeitos, têm um papel importante na resposta à pandemia e em prover cuidados. Vocês veem as necessidades e os desafios que o seu povo enfrenta mais de perto que outros”, disse.

Logo em seguida, o diretor da OMS pediu para que os prefeitos continuem “com uma abordagem abrangente de medidas de saúde pública em conjunto com as vacinas” e reconheceu que o país precisa de mais imunizantes. “A OMS e seus parceiros estão trabalhando dia e noite para encontrar meios para aumentar rapidamente a produção e a distribuição mais equitativa de vacinas”, declarou.

Covax Facility

O Brasil já recebeu pouco mais de um milhão de vacinas de Oxford/AstraZeneca, por meio do consórcio internacional da OMS, Covax Facility. A entrega de imunizantes por meio do mecanismo está atrasada. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, era para o Brasil ter recebido doses em janeiro, mas a primeira entrega só foi feita em março.

Na segunda-feira (12), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou a conversar com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para pedir prioridade para o Brasil na entrega de novas vacinas pelo Covax Facility.

Ainda na segunda, o Covax anunciou que irá enviar ao Brasil 842 mil doses da vacina da Pfizer até junho. Além delas, o consórcio prevê a entrega de mais 8,1 milhões de doses da vacina de Oxford até maio.

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