O Brasil registrou 3.472 mortes decorrentes da pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, além de 79.719 novos casos da doença. Com isso, o país ultrapassou a marca das 381 mil mortes e dos 14 milhões de infectados pelo novo coronavírus.
Segundo o balanço desta quarta-feira (21/04) do Ministério da Saúde, o país já contabiliza 381.478 mortes na pandemia de covid-19. Já o número de contaminados soma 14.122.795, dos quais 1.095.188 ainda estão em tratamento e 12.646.132 já se recuperaram da covid-19.
Os números desta quarta-feira mostram uma nova alta no ritmo de contágio pelo novo coronavírus. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média móvel de casos dos últimos sete dias avançou de 63.297 na terça-feira (20/4) para 64.184 nesta quarta-feira. Já a média móvel de mortes apresentou uma estabilidade, saindo de 2.797 para 2.799.
Estabilização
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a estabilização do número de óbitos decorrentes da covid-19 em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira para anunciar a compra de mais kits de intubação. Ele espera que, por isso, a pressão no sistema de saúde ceda nas próximas semanas.
"Felizmente já assistimos uma estabilização, embora que com um número ainda muito elevado, de óbitos e uma tendência de queda desses óbitos, que se reflete na redução de internações hospitalares já em alguns estados da federação, o que, de certa maneira, alivia a pressão sobre o sistema de saúde", afirmou Queiroga.
O ministro admitiu, no entanto, que a sociedade brasileira está "muito fragilizada" por conta da pandemia de covid-19 e creditou o recente aumento de casos e óbitos às novas variantes do coronavírus. "No último período, temos tido muitas perdas em função de uma variante desse vírus que é mais contagiosa e, possivelmente, mais letal", lamentou.
Grupos prioritários
Para tentar conter esses números, Queiroga assegurou que o governo continua negociando a compra de vacinas contra a covid-19. Ele projeta que será possível imunizar todo o grupo prioritário até setembro deste ano e explicou que o prazo é um reflexo do ritmo de entrega das vacinas. Antes de Queiroga, o Ministério da Saúde estimou que seria possível concluir a vacinação dos grupos de risco até maio.
A nove dias de maio, no entanto, apenas 11,7% da população brasileira está vacinada, segundo levantamento do Our World in Data. A plataforma de dados, ligada à Universidade de Oxford, também mostra que o ritmo de vacinação despencou no país nas últimas semanas.
É que, apesar da meta do ministro da Saúde ser vacinar 1 milhão de pessoas por dia, a imunização contra a covid chegou a 429,3 mil brasileiros na terça-feira (20/04). É menos da metade do registrado na segunda-feira (19/04): 903,1 mil, segundo o Our World in Data.
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