A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu em flagrante um homem, na zona rural de Abadiânia, que mantinha 11 funcionários em condições análogas à escravidão para o corte de eucalipto. As vítimas vieram do estado do Maranhão e trabalhavam em troca de estadia e alimentação. O homem teria, ainda, retido o documento de todos os funcionários com a falsa promessa de assinar as carteiras de trabalho.
A prisão ocorreu nesta segunda-feira (26/4), após uma denúncia anônima. Ao chegar no local, os agentes observaram que as 11 pessoas estavam trabalhando em situações degradantes, de segunda a segunda. Não havia equipamentos de proteção individual, água potável e nem pagamento de salários.
As vítimas relataram aos policiais que muitos trabalhavam no corte das árvores de chinelo. Além disso, o serviço também tinha que ser feito aos domingos para que pudessem garantir o almoço e o jantar do dia. O valor das refeições era cobrado posteriormente.
A corporação verificou, ainda, que nos alojamentos dos funcionários não havia camas. Eles todos dormiam amontoados em colchões no chão, alguns feitos apenas de espuma.
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