O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (3/5) durante evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que o Orçamento de 2021 para a pasta é “insuficiente para cobrir todas as necessidades”. A peça aprovada no Congresso foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 23, com cortes e contingenciamentos de R$ 29,1 bilhões que atingiram todas as pastas, inclusive a da Saúde, apesar do cenário de pandemia.
Foram cortados R$ 2,2 bilhões do Orçamento da Saúde. “É insuficiente para cobrar todas as nossas necessidades. Mas o ministro Paulo Guedes (Economia) já me assegurou que nós faremos as modificações orçamentárias necessárias para que não falte dinheiro para assistência à Saúde”, afirmou.
Outras pastas também pediram reposição de orçamento a Guedes, como o Ministério do Meio Ambiente, que pediu R$ 270 milhões, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A afirmação preocupa já que o Brasil vive o pior período da pandemia da covid-19 neste ano. O país registrou em abril o maior número de mortes pela doença em um dia. Além disso, quase todos os estados atingiram a totalidade das taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para adultos.
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