São Paulo

Polícia Civil investiga mortes de diretora e professora fuziladas em carro

Ambas foram alvejadas no percurso de carro até a escola de educação infantil CEI Jardim Lapena, onde trabalhavam

Agência Estado
postado em 25/05/2021 14:00
 (crédito: Guns Power/Divulgacao)
(crédito: Guns Power/Divulgacao)
A Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrência Diversas (Cerco) da 7ª Delegacia Seccional da Polícia Civil investiga as mortes da diretora Jéssica Frazão, de 31 anos, e da professora Marli Gomes, de 42 anos, no início da manhã de segunda-feira, 24, na zona leste da cidade de São Paulo. Ambas foram alvejadas no percurso de carro até a escola de educação infantil CEI Jardim Lapena, onde trabalhavam.
A suspeita inicial é que os autores dos disparos tenham confundido o veículo com o de um proprietário de um posto de combustíveis da região. O caso foi inicialmente registrado no 63º DP como roubo.
O velório das vítimas estava marcado para a manhã desta terça-feira, 25, enquanto o sepultamento é previsto para as 14 horas em um cemitério de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Em comunicado, a instituição educacional lamentou a morte das "duas jovens promissoras pedagogas da educação infantil".
"Nosso quadro está consternado por tamanha perda. Ambas não eram apenas funcionárias, mas mulheres honestas, guerreiras, batalhadoras, mãe de família, com visão de um mundo melhor, que lutavam pela educação do nosso País. Deixam um legado e um exemplo que jamais poderemos esquecer!", descreveu a escola. "Vão em paz e que o coração de seus familiares, parentes, amigos, colegas, todos os seus alunos, pais e comunidade escolar, sejam consolados pela consolação do Senhor. Amamos vocês."
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado São Paulo informou que os policiais acionados chegaram ao local (Avenida Professor Osvaldo de Oliveira, no bairro José Bonifácio) após os disparos, quando identificaram o veículo em que as vítimas estavam (um Hyndai/Tucson) sobre a calçada e com "várias marcas de tiros". Uma terceira ocupante do carro, que trabalhava na mesma escola, não ficou ferida.
Segundo a secretaria, a testemunha afirmou um dos ocupantes do veículo desceu e passou a atirar contra o carro das vítimas. "Após os disparos, um dos autores ordenou que as mesmas lhe dessem o 'dinheiro do posto'", o que indicaria que teriam confundido o automóvel com o do proprietário de um posto de combustíveis da região. "Os homens fugiram, após as vítimas negarem conhecimento sobre tal quantia", acrescenta a nota.
Ainda de acordo com a pasta, o dono do posto de combustíveis passava nas proximidades do local no momento dos disparos, por volta das 6h30 e testemunhou o crime. Ele relatou que parte dos envolvidos estava em um veículo Volvo preto, que atingiu o carro das vítimas. Na sequência, um dos homens armados desceu de um automóvel Ford Fiesta e exigiu dinheiro de vítimas, que entregaram pertences pessoais.
 

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