Vacinação contra covid-19

Saúde assina contrato de transferência de tecnologia de vacina de Oxford

Com isso, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) poderá produzir o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), necessário para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, em território nacional

Maria Eduarda Cardim
postado em 01/06/2021 20:13
 (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
(crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde assinou, nesta terça-feira (1º/6), o contrato de transferência de tecnologia da vacina de Oxford/AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, a Fiocruz será capaz de produzir em território nacional o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), necessário para a produção do imunizante contra a covid-19 no Brasil, que até o momento precisa ser importado da China. 

A Fiocruz já produz a vacina no Brasil, mas depende do envio do insumo da nação chinesa, que importa o produto para o Brasil. Por ainda depender da importação do ingrediente, a produção nacional da vacina de Oxford chegou a ser paralisada por causa do atraso no envio do IFA do país asiático. 

Com a transferência de tecnologia, o país não ficará dependente desta importação e poderá produzir toda a vacina no país. Com isso, especialistas apostam que não haverá mais atrasos nas entregas. 

A cerimônia de assinatura contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que trabalha para acelerar o programa de vacinação contra a covid-19 no Brasil. "O contrato de transferência tecnológica que hoje celebramos permitirá avançarmos em relação a autossuficiência e soberania produtiva dessa vacina. Trata-se de mais um passo crucial para que possamos melhor nos posicionar estrategicamente na luta contra a pandemia", disse. 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, que também esteve presente no evento, ressaltou o trabalho dos ex-ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e das Relações Internacionais, Ernesto Araújo, nas primeiras tratativas do acordo assinado nesta terça (1º).

"Isso é um grande passo que o Brasil dá e brevemente podemos até estar exportando essa vacina", completou.

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