Campanha

Doações de sangue diminuíram 10% em 2020, mas não houve desabastecimento

Dados foram expostos pelo Ministério da Saúde no evento de lançamento da campanha de doação de sangue de 2021, nesta segunda-feira

Maria Eduarda Cardim
postado em 14/06/2021 12:22 / atualizado em 14/06/2021 12:28
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

No Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta segunda-feira (14/6), o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de 2021 para incentivar a doação regular de sangue, que ajuda a manter os estoques dos bancos em todo o país. Até março deste ano foram coletadas 734.247 bolsas de sangue no Brasil.

A preocupação do ministério é manter um estoque e garantir que não falte sangue para quem precisa receber. Por causa da pandemia da covid-19, que restringiu a mobilidade das pessoas, as coletas de sangue diminuíram 10% em 2020, em comparação a 2019. No entanto, a pasta ressaltou que não houve desabastecimento dos bancos.

No ano passado, foram realizadas 2,9 milhões de coletas de sangue, ante 3,2 milhões em 2019.

Presente ao evento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou que, em 2020, R$ 1,8 bilhão foi investido na rede nacional de serviços de hematologia e hemoterapia. Neste ano, o valor do investimento caiu para R$ 1,6 bilhão. “O Ministério da Saúde considera essa ação absolutamente prioritária”, disse.

Queiroga também destacou que a política pública de doação de sangue continuará no centro da atenção da pasta durante e após a pandemia. “Essa campanha nacional torna visível esse ato de solidariedade e de amor que é o ato de doar sangue. Vamos nos unir para manter os nossos bancos de sangue com reservas suficientes para atender a população brasileira”, pediu o ministro.

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