O governo da França anunciou, no sábado (17/7), que passou a aceitar a entrada de pessoas, independente da procedência, que tenham sido completamente imunizadas com vacinas contra a covid-19 autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos. Os imunizantes em questão são os da Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca-Universidade de Oxford e da Janssen, da Johnson & Johnson.
Segundo as novas normas, divulgadas no site do Ministério do Interior da França, o viajante, antes do embarque, deverá esperar sete dias após a segunda dose da vacina ou, no caso da dose única da Janssen, 28 dias. Por enquanto, passageiros que tomaram o imunizante da chinesa SinoVac, que, no Brasil, é desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan e denominada CoronaVac, não estão autorizados a entrar no país europeu.
De acordo com o governo francês, ao desembarcar no país, o viajante terá apenas que mostrar o comprovante de vacinação, um documento assinado declarando a ausência de sintomas da covid-19 e que o passageiro não teve contato próximo com uma pessoa infectada.
“Como as vacinas são eficazes contra o vírus, e, em particular, contra a variante Delta, as restrições que pesam sobre os viajantes com um esquema de vacinação completo com doses reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos serão retiradas neste sábado, dia 17, independentemente do país de origem”, disse o premier Jean Castex, em um comunicado.
A França continua mantendo o Brasil em sua “lista vermelha”, ao lado de outros 26 países considerados com circulação ativa do novo coronavírus e presença de variantes com risco de maior transmissibilidade. Isso significa que brasileiros não imunizados só poderão entrar no país europeu quando houver motivos “irrefutáveis”, como razões humanitárias e vistos de residência. Nesses casos, os maiores de 12 anos terão de apresentar um teste PCR negativo realizado em até 48 horas antes do embarque e outro na chegada, além de uma quarentena de 10 dias.
Dentre as nações vizinhas que fazem parte da “lista vermelha” do governo francês estão: Argentina, Bolívia, Colômbia, Uruguai e Paraguai.
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