A última semana do mês de julho será marcada por uma intensa onda de frio em algumas partes do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), a massa de ar frio, de origem polar, que já se encontrava no Rio Grande do Sul desde a última terça-feira, agora avança sobre os outros estados da região Sul, Centro-Oeste e Sudeste, e deverá atingir também o sul da Região Norte. Chegou a nevar em algumas localidades, sobretudo em cidades das serras Gaúcha e Catarinense.
“Conforme amplamente divulgado, a intensa massa de ar frio atuaria sobre o Rio Grande do Sul e, posteriormente avançaria para as demais áreas das regiões Sul, Centro-Oeste, Sudeste e sudoeste da Amazônia Legal”, diz nota divulgada pelo Instituto.
Na manhã de ontem, as estações do InMet registraram frio abaixo de 5°C em praticamente toda a Região Sul e no sul do Mato Grosso do Sul (4,6°C em Ponta Porã). Segundo o Instituto, temperaturas negativas foram observadas em várias localidades da Região Sul, com destaque para o município de Bom Jardim da Serra (SC), que marcou -7,8ºC. A previsão é que o Sul registre as menores temperaturas do ano nas próximas 24 horas, com até -10ºC em Urupema (SC). Nas serras Gaúcha e Catarinense, há previsão de que a neve se repita e a sensação térmica poderá atingir -25°C.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a cidade de São Paulo também já enfrenta o frio intenso em algumas regiões, como Engenheiro Marsilac, que fica no extremo sul da capital e registrou -2,3ºC às 7h. Com a onda mais intensa dos últimos 17 anos, o estado se mobiliza para acolher moradores de rua e evitar mortes causadas pelas baixas temperaturas, como no passado. As ações envolvem a distribuição de sopas e até o uso de uma estação do Metrô para abrigar a população sem teto durante a madrugada.
O frio no Distrito Federal, apesar de menos intenso que no Sul e Sudeste, também tem feito muita gente tirar o casaco do armário. Segundo o InMet, a previsão é que na madrugada de hoje para amanhã o termômetro marque 8ºC. A seca também castiga os brasilienses: a umidade relativa do ar varia entre 75% e 25%, com poucas nuvens. Segundo o InMet, pelo menos a temperatura deverá subir gradativamente a partir do dia 1° de agosto.
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