MORTALIDADE

Brasil cruza a marca de 1 milhão de mortes por todas as causas em 2021

O total, que não se restringe aos óbitos pela covid-19, já ultrapassou a marca de óbitos do primeiro semestre de 2020, que teve 836.675 registros

O Brasil já superou a marca de 1 milhão de mortos só neste ano, considerando todas as causas de mortalidade. Embora não se refira apenas aos óbitos provocados pelo novo coronavírus, o total reflete claramente a crise sanitária provocada pela pandemia.

Segundo o Portal de Transparência do Registro Civil, lideram o ranking de mortes, até julho deste ano: São Paulo (258.899 registros); Minas Gerais (109.724) e Rio de Janeiro (103.351). O Distrito Federal aparece na 19ª posição, com 12.369 óbitos.

O número de óbitios é considerado muito alto para o período. Isso porque, de janeiro a julho de 2020, os registros apontavam 836.675 mortes. Segundo o cientista Miguel Nicolelis, que reproduziu a estatística em sua rede social , a marca milionária “representa 83% das mortes esperadas em 12 meses antes da pandemia”.

https://twitter.com/MiguelNicolelis/status/1414606204261879809

A estatística disponível no Portal de Transparência não detalha as causas das mortes. Sendo, portanto, por diversos fatores. Para óbitos em decorrência da covid-19, o site disponibiliza uma área específica.

Veja a lista de morte por unidade da Federação:

  • São Paulo (258.899); 
  • Minas Gerais (109.724); 
  • Rio de Janeiro (103.351);
  • Rio Grande do Sul (70.106); 
  • Paraná (62.822); 
  • Bahia (55.318); 
  • Pernambuco (43.398);
  • Ceará (37.934); 
  • Santa Catarina (34.261); 
  • Goiás (31.513); 
  • Paraíba (19.517); 
  • Espírito Santo (19.198);
  • Maranhão (18.352); 
  • Pará (18.042); 
  • Amazonas (15.889); 
  • Mato Grosso (14.587); 
  • Mato Grosso do Sul (14.496); 
  • Rio Grande do Norte (12.874); 
  • Distrito Federal (12.369); 
  • Alagoas (11.791); 
  • Sergipe (8.927); 
  • Rondônia (8.591); 
  • Piauí (8.387); 
  • Tocantins (5.181);
  • Acre (3.350); 
  • Amapá (2.210); 
  • Roraima (1.683). 

* Estagiário sob supervisão de Odail Figueiredo