Vacinação contra covid-19

"Pfizer sabe que nesse país tem um governo liberal", diz Queiroga

Ministro da Saúde comentou oficialmente em evento o acordo da Pfizer e da BioNTech com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produção de vacina contra a covid-19 no Brasil. Expectativa é que o laboratório brasileiro produza 100 milhões de doses da vacina por ano

Maria Eduarda Cardim
postado em 26/08/2021 17:22 / atualizado em 26/08/2021 17:22
 (crédito: PIERO CRUCIATTI / AFP)
(crédito: PIERO CRUCIATTI / AFP)

Após a Pfizer anunciar um acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produzir a vacina contra a covid-19, Comirnaty, no Brasil, o Ministério da Saúde se pronunciou oficialmente sobre o acordo nesta quinta-feira (26/8) em um evento com a presença de diretores da Pfizer e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ressaltou a credibilidade que o Brasil tem perante à farmacêutica americana.

"Porque a Pfizer quis vir para o Brasil? Porque a Pfizer é inteligente e sabe que nesse país tem um governo liberal, um governo que respeita a legislação, um governo que quer participar nas áreas fundamentais como saúde e educação, mas quer deixar a iniciativa privada trabalhar", disse o ministro no evento. 

Queiroga ainda ressaltou que a aprovação da reforma tributária suscitará ainda mais o investimento privado. De acordo com ele, a vinda da Pfizer ao Brasil trará um novo cenário para o sistema de saúde e ampliará a capacidade de geração de emprego e renda. 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também estava presente no anúncio e agradeceu a Pfizer pela confiança no Brasil. "Existia diversos outros países no mundo na expectativa de sediar essa fábrica, que, em um primeiro momento, pode fabricar (vacinas) para a imunização nacional, mas não tenho dúvida que em pouco tempo estará sendo distribuída vacinas para toda a América Latina", disse. 

Produção nacional

A parceria entre a Pfizer e a BioNTech com a Eurofarma prevê que o laboratório brasileiro produza 100 milhões de doses da vacina contra a covid por ano. Elas devem começar a ser entregues em 2022 para toda a América Latina.

A vacina já é aplicada no Brasil e foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas até então as doses vinham prontas do exterior para aplicação.

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