Museu Nacional

UFRJ lança campanha pela recomposição do Museu Nacional

Três anos após o incêndio que destruiu o Museu Nacional em 2018,a UFRJ lançou uma campanha para a recomposição do acervo.

Agência Brasil
postado em 02/09/2021 15:45 / atualizado em 02/09/2021 16:06

Três anos após incêndio que destruiu o Museu Nacional em setembro de 2018, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou hoje (2) campanha para a recomposição do acervo da instituição.

A iniciativa tem um site onde é possível ouvir depoimentos de doadores de peças únicas que agora compõem o acervo do Museu Nacional, como o do diplomata aposentado do Itamaraty Fernando Cacciatore, que doou 27 peças greco-romanas; o do pesquisador Wilson Savino com uma coleção etnográfica africana e do indígena Tonico Benites com coleção etnográfica indígena.

Já o músico Nando Reis doou uma coleção de molluscas e o professor do Museu Nacional João Pacheco abordou a doação da Coleção Luckesh, do Universal Museum Janneum de Graz, na Áustria.

A ideia é recompor os quatro circuitos expositivos do Museu Nacional: Histórico (1.000 peças), Universo e Vida (4.500 peças), Diversidade Cultural (2.500 peças) e Ambientes Brasileiros (2.000 peças).

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, destacou a importância das iniciativas em prol da recomposição do acervo. "Temos total consciência de que não teremos sucesso sem a intensa colaboração nacional e internacional. Precisamos de exemplares de animais e plantas, de fósseis e minerais, objetos etnográficos, históricos, arqueológicos e tantos outros. A estimativa é que as novas exposições, que ocuparão em torno de 5,5 mil metros quadrados, necessitarão de aproximadamente 10 mil peças, apresentadas ao longo de quatro circuitos expositivos".

Restauração do Paço

Segundo a UFRJ, já foi concluída a etapa de higienização e proteção de elementos ornamentais e artísticos que resistiram ao incêndio de 2018. Com a adequada proteção dos ornatos, o Paço de São Cristóvão está pronto para receber as obras de restauração das suas fachadas e coberturas.

Foram seis meses de trabalho especializado, envolvendo cerca de 50 profissionais, incluindo consultores, arquitetos e restauradores dedicados à conservação de ornatos de salas históricas do Paço; da escadaria monumental de mármore; de pisos e pinturas murais; e do ‘Bendegó’, maior meteorito já encontrado no Brasil.

Fontes, guirlandas, bancos e tronos localizados em um outro espaço de grande valor histórico, o Jardim das Princesas, também receberam os serviços. O Jardim das Princesas deve abrir as portas para o público em setembro do ano que vem.

 

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