TRAGÉDIA

Avião de Marília Mendonça caiu a 4 km do aeroporto em Caratinga

Aeronave estava em reta final de pouso quando aconteceu o acidente. Cantora e equipe partiram de Goiânia às 13h02

Larissa Ricci/ Estado de Minas
Matheus Adler/ Estado de Minas
postado em 05/11/2021 22:42 / atualizado em 05/11/2021 23:56
Marília Mendonça e mais quatro pessoas morreram após um acidente aéreo em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais. Queda ocorreu a 4 km do aeroporto -  (crédito: Reprodução/Imagem de Satélite)
Marília Mendonça e mais quatro pessoas morreram após um acidente aéreo em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais. Queda ocorreu a 4 km do aeroporto - (crédito: Reprodução/Imagem de Satélite)

Faltavam apenas 4 km para a cantora Marília Mendonça e sua equipe concluírem a viagem entre Goiânia e Caratinga, no Vale do Rio Doce, de um total de 1.180 km, quando o avião em que todos estavam caiu em Piedade de Caratinga, cidade vizinha onde aconteceria o show de Marília. A artista e outras quatro pessoas morreram na tragédia desta sexta-feira (5/11).

O avião que levava Marília Mendonça e sua equipe para Caratinga saiu do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, às 13h02, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Foram quase 2h30 de voo. Os primeiros chamados para o Corpo de Bombeiros dão conta de que a aeronave caiu por volta das 15h30.

O avião, de prefixo PT-ONJ, pertence à PEC Táxi Aéreo, sediada em Goiânia. A aeronave estava em aproximação final para pouso no Aeroporto de Ubaporanga, quando caiu faltando 4 km para chegar na cabeceira da pista. O acidente aconteceu próximo à BR-474.

Uma equipe Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), deve chegar ao local do acidente nas próximas horas para investigar as causas da queda do avião.

Trata-se de um modelo King Air C90A, com capacidade para seis passageiros. A aeronave, que é turboélice e que conta com dois motores, foi fabricada em 1984 e tinha autorização para operar em regime de fretamento, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O Estado de Minas entrou em contato com a PEC Táxi Aéreo e aguarda retorno.

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