Rodrigo Craveiro
Marília Mendonça tinha entre 10 e 12 anos quando o avô procurou uma professora de violão. Queria que a neta aprendesse o instrumento para tocar na igreja em que era pastor. Quis o destino que Marília chegasse às mãos de Marli Franco Felix dos Santos, 53 anos. "Ele pediu que eu ensinasse a ela pela linha do gospel. Foi assim que aconteceram as primeiras aulas do curso básico de violão, entre 2006 e 2007", contou ao Correio a ex-professora, hoje cerimonialista, por telefone.
As aulas com Marli ocorreram durante quatro meses, primeiro na casa da professora. "Depois desse período, eu a levei para fazer uma oficina de música na minha igreja. Lá tinha teoria musical. A mensalidade era barata e ficava melhor, porque eu sabia da situação financeira da família", relatou.
Como todo professor, Marli usou a percepção para descobrir se Marília evoluiria bem com o instrumento ou não. "Percebi que ela tinha o dom para tocar. Em relação a cantar, ela era mais tímida para soltar a voz", lembra.
A professora logo constatou que a menina tinha vergonha da própria voz e levou-a para a igreja, onde ela teria contato com outros alunos e veria que os timbres de voz são variados. Deu tão certo que Marília Mendonça tornou-se um fenômeno por sua voz e pelas composições.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.