Acidente

Içamento com helicóptero de motores do avião de Marília Mendonça é abortado

Helicóptero da Base Regional de Aviação de Valadares conseguiria içar os motores do avião que caiu e matou Marília Mendonça, mas um deles está em área de mata

Tim Filho - Especial para o EM
postado em 08/11/2021 11:32
 (crédito: Polícia Militar Divulgação)
(crédito: Polícia Militar Divulgação)

Os motores do avião bimotor da PEC Táxi Aéreo, que caiu na sexta-feira (5/11) em Piedade de Caratinga, no acidente que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, serão retirados do local do acidente nesta segunda-feira (8/11). A operação será demorada por causa da chuva que cai na região.

Um guindaste da empresa Fervel Auto Socorro, que presta serviços de socorro mecânico e resgates na região de Caratinga, vai puxar os motores. Um deles está entre as pedras da cachoeira do Córrego do Lage. Outro está numa área de mata, a 300 metros de onde o avião caiu.

O Tenente-Coronel PM Carlos Eduardo Justino Martins, comandante da 5ª Base Regional de Aviação do Estado (BRAvE), sediada em Governador Valadares, e que auxilia os militares do CENIPA nas investigações do acidente, disse que a remoção dos motores será demorada.

Segundo o Tenente-Coronel Eduardo, os militares do CENIPA e da Polícia Militar de Minas Gerais planejaram içar os motores com o helicóptero Pégasus, da 5ª BRAvE, mas a operação foi abortada, depois de uma conversa conjunta entre os militares da 5ª BRAvE, CENIPA e do Corpo de Bombeiros.

“Seria necessário cortar algumas árvores da área onde está um dos motores, mais distante da cachoeira. Cortar as árvores iria demorar cerca de 1 dia. Além disso, seria necessária autorização de órgãos ambientais, porque a área é de preservação ambiental”, explicou o Tenente-Coronel.

Não fosse esse empecilho, o helicóptero Pégasus conseguiria içar os motores tranquilamente. Cada motor pesa cerca de 250 quilos, segundo o Tenente-Coronel Eduardo, que colocou sua equipe em alerta desde a tarde de quinta-feira, quando aconteceu o acidente.

"Na sexta, com a intenção de ajudar no socorro, saímos de Governador Valadares para Piedade de Caratinga, quando não tínhamos a confirmação dos óbitos. No sábado, auxiliamos os oficiais da investigação do CENIPA, na análise do cenário e levantamento de dados e imagens que possam ser úteis na investigação”, disse o Tenente-Coronel Eduardo.

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