O Brasil superou, ontem, os Estados Unidos na taxa relacionada à população totalmente vacinada contra a covid-19. De acordo com a plataforma Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford, atualmente 59,75% dos brasileiros receberam duas doses ou dose única, contra 57,62% dos americanos. Mesmo diante dos problemas enfrentados na compra dos imunizantes, o país superou a taxa da população totalmente vacinada contra o novo coronavírus nos EUA.
A imunização começou mais cedo nos Estados Unidos. A primeira dose naquele país foi aplicada em 14 de dezembro de 2020 enquanto que, no Brasil, foi em 17 de janeiro — quando a enfermeira Mônica Calazans recebeu a CoronaVac, produzida no país pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Em números absolutos, o Brasil aplicou menos doses do que os EUA — a diferença na proporção acontece porque a população norte-americana é maior. Aqui são 127,9 milhões de pessoas que receberam as duas doses ou o imunizante de aplicação única — segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 213,2 milhões de brasileiros. Nos Estados Unidos, 195.275.904 cidadãos foram imunizados completamente, para uma população de 331,8 milhões, segundo o US Census Bureau.
Outro fator essencial para a rapidez no avanço da cobertura vacinal foi a adesão da população brasileira às campanhas. Nos EUA, há uma forte cultura contra os resultados da vacina, o que faz com que a campanha de imunização tenha dificuldades de avançar em regiões e públicos específicos.
O Brasil registrou, entre segunda-feira e ontem, 132 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com os registros, o país acumula 611.478 vidas perdidas para a doença. O levantamento apontou, ainda, 4.918 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 21.965.684 registros desde o início da pandemia. (Colaborou Bernardo Lima, estagiário sob a supervisão de Fabio Grecchi)
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