Em entrevista coletiva cedida nesta segunda-feira (29/11) o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, afirmou que o resultado do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) será divulgado em 11 de fevereiro. Além disso, ressaltou que os pedidos de reaplicação já estão disponíveis na página do participante e vão até o dia 3 de dezembro.
Sobre a adesão ao segundo dia de provas, o presidente expôs que foram registrados 70,1% de presentes. “Mesmo em pandemia, tivemos a manutenção da série histórica”, completou. Quando questionado por jornalistas sobre a informação vazada por servidores do Inep de que o banco de questões para as próximas provas havia se esgotado, Danilo assegurou que o mesmo está sendo renovado e que “não haverá problemas em relação a isso nos próximos anos”.
Interferência nas provas
Para o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que também participou do evento, “a educação brasileira venceu”. De acordo com ele, a crença de que houve interferência nas provas foi tão grande que quatro grupos diferentes de parlamentares, sobretudo da oposição, “tentaram, a todo custo, esses sim, frustrar o sonho de milhões de alunos e estudantes que se preparam durante toda a pandemia para poder ascender ao ensino superior”, afirmou. “Tentaram a todo custo barrar a realização do Enem, mas a nossa justiça se mostrou inflexível contra os interesses mesquinhos e politiqueiros, e, por isso, vencemos as 4 ações”, assegurou.
Citação bíblica
Durante a coletiva, o ministro voltou a citar uma frase bíblica utilizada por ele na Comissão da Educação: “Basta ao dia seu próprio mal (Mateus 6.34)”. “Usei isso quando vários parlamentares perguntaram sobre uma possível interferência e eu disse que precisaríamos primeiro esperar o resultado das provas e analisar as questões. A cara do nosso governo é sem nenhuma tolerância com a coisa errada”, falou.
Sobre a interferência, ele finalizou dizendo que “a realização do Enem já foi a resposta”. “Quando os educadores e especialistas da educação tiveram acesso ao conteúdo dos itens, eles verificaram que (os itens) seguiam o mesmo padrão do Enem de anos passados. Eu jamais me permitiria ser usado ou manipulado para algo que fosse fora do que a lei estabelece”, disse.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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