Morte de Marília Mendonça

PM atirou contra grupo que se aproximava dos destroços do avião de Marília Mendonça

Policia usou espingarda e balas de borracha para afastar grupo na madrugada do último sábado (6/11), após advertir que saíssem do local, cena da tragédia que vitimou cantora e outras quatro pessoas

Policiais militares evitaram, com tiros de borracha, que um grupo de quatro pessoas se aproximasse do local do acidente do avião que levava a cantora Marília Mendonça, em Caratinga, na Zona da Mata de Minas Gerais, na madrugada de sábado (6/11). 

Segundo a Polícia Militar, enquanto era feita a vigilância, por volta das 3h30, os homens tentaram se aproximar do local com auxílio de lanternas. O avião havia caído no dia anterior, sexta-feira (5), próximo das 15h20.

Em entrevista coletiva, o capitão Jeferson Luis Henrique disse que os policiais advertiram o grupo, mas que a ordem não teria sido respeitada. Como resposta, foram disparados dois tiros de balas de borracha e os homens desapareceram no meio do matagal.

O grupo não chegou perto da aeronave e não é possível afirmar se eles iriam, de fato, roubar os pertences, de acordo com o capitão da PM em Caratinga, Jeferson Luis.

"Os policiais que estavam no local presumiram que fosse para isso, mas pode ser que quisessem uma recordação, ou para tirar uma foto", argumenta o capitão.

O acidente vitimou a cantora e mais quatro pessoas: o tio e assessor de Marília Mendonça, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana. Os pertences de todos foram entregues à Polícia Civil, e posteriormente a seus familiares.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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