Premiação

'Um país fora dos trilhos', do Correio Braziliense, vence CNT Jornalismo

A matéria foi selecionada dentre quatro trabalhos de grande renome, na categoria meio ambiente e internet. A reportagem abordou o tema da subutilização de ferrovias no país

O Correio Braziliense foi vencedor do Prêmio Confederação Nacional de Transporte (CNT) de Jornalismo, uma das premiações mais tradicionais da imprensa brasileira, na categoria meio ambiente e internet, com a reportagem especial “Um país fora dos trilhos”, dos repórteres Renato Souza, Luiz Calcagno e Augusto Fernandes. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11/11), em transmissão online ao vivo da CNT.

A matéria, produzida para o jornal impresso, e divulgada no site do jornal, foi publicada em 8 de agosto desse ano. Abordou o tema do desenvolvimento das ferrovias pelo país como uma alternativa para a proteção do meio ambiente. Foram duas linhas de discussões abertas sobre o tema: o potencial do Brasil para desenvolver esse modelo de transporte e, ainda, como esse meio pode contribuir para diminuir a quantidade de poluição existente.

Os repórteres tinham curiosidade em saber porque a malha ferroviária estava subutilizada pelo governo. A matéria disputou o troféu com a Rede Amazônica, filiada da Tv Globo; Estado de S. Paulo; Portal UOL e Estado de Minas.

Renato Souza, representante do jornal na cerimônia virtual, fez um discurso analítico, no qual lembrou que “não há mais tempo de se discutir, nós temos que criar ações agora e entrar na prática para preservar o meio ambiente, garantir o futuro da humanidade”.

Além disso, agradeceu aos colegas de trabalho que também assinaram a matéria e proferiu críticas ao antigo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que, de acordo com o jornalista, “atuava como advogado de madeireiros, de desmatadores”.

“A humanidade evoluiu a partir do momento que passou a se mover, então o transporte é essencial para que evoluamos como ser humano. Contudo, não podemos caminhar rumo à extinção, temos que ter um crescimento sustentável. A gente precisa caminhar como nação para preservar a Amazônia, todos os nossos ecossistemas e precisamos caminhar como humanidade, porque é um planeta só; todos nós dependemos da biodiversidade para crescer. É fundamental que o jornalismo mostre isso”, argumentou. 

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