Vaca Louca

Fiocruz: casos de vaca louca no Rio não tem relação com consumo de carne

Em nota, o instituto classificou como "forma esporádica" a doença confirmada nos dois casos. As duas pessoas estão internadas

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) informou que recebeu, hoje (11/11), no Rio de Janeiro, dois pacientes com suspeita de encefalopatia espongiforme bovina (EBB), popularmente chamada de "doença da vaca louca". Em isolamento, as duas pessoas estão internadas no Centro Hospitalar para a Pandemia de covid-19 do INI.

Após as primeiras investigações dos casos, o INI/Fiocruz explicou, em nota, que a "suspeita da forma esporádica da doença de Creutzfeldt-Jakob [DCJ] não tem relação com o consumo de carne".

O Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, que explica o que é a DCJ, diferencia a encefalopatia espongiforme esporádica da “doença da vaca louca”, que é tipificada como forma adquirida. De acordo com o guia, o caso dos pacientes notificado é mais comum e representa 85% de todos os casos.

"A DCJ esporádica geralmente afeta pessoas com mais de 40 anos de idade (média etária de cerca de 65 anos)", diz o documento. As duas ocorrem por infecção, causam demência, espasmos e contrações musculares. São doenças neurodegenerativas raras e ocasionadas pela modificação de uma proteína presente no organismo, conhecida como príon.

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