Ministério precisa tratar doenças raras

Antoine Daher, presidente da Casa Hunter e da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas), defende avanços no tratamento de doenças raras. "A iniciativa pública investe aproximadamente 4% do PIB. O maior investimento nesse quesito vem da iniciativa privada, com aproximadamente 5% de investimento", comparou.

O volume de recursos públicos, observou Daher, é insuficiente e mal administrado. "O Brasil tem hoje aproximadamente 200 milhões de habitantes, com 77% deles dependendo exclusivamente do SUS para ter acesso à saúde. Ainda que o orçamento do Ministério da Saúde seja o segundo maior, apenas atrás da previdência, o sistema é muito ineficiente. Gastamos muito mal o pouco que temos", criticou.

"O investimento na atenção primária de saúde é urgente, para garantir o melhor acesso à saúde, diagnósticos precoces, o encaminhamento dos pacientes de média e alta complexidade, para o tratamento especializado a tempo de se conseguir reverter situações reversíveis e salvando muito mais vidas", afirmou.