COVID-19

Queiroga: Pfizer antecipará entrega de 600 mil doses infantis

De acordo com o ministro, o total de doses para as crianças entre 5 e 11 anos será de 4,3 milhões, com previsão de entrega ainda em janeiro

Gabriela Bernardes*
postado em 10/01/2022 12:21 / atualizado em 10/01/2022 12:22
 (crédito: Walterson Rosa/Ministério da Saúde)
(crédito: Walterson Rosa/Ministério da Saúde)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira (10/1), que 600 mil doses de vacinas contra a covid-19 destinadas ao público infantil chegarão antes do previsto. Segundo ele, o laboratório Pfizer antecipará a entrega de um lote dos imunizantes.

De acordo com Queiroga, o total de doses para as crianças entre 5 e 11 anos será de 4,3 milhões, com previsão de entrega ainda em janeiro. A pasta pretende que a campanha de imunização para essa faixa etária comece na segunda quinzena do mês.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos em 16 dezembro passado, após reunião com um grupo de especialistas em imunologia e pediatria. A vacinação contra a covid-19 no público infantil está permitida em pelo menos 31 países de quatro continentes.

A vacina para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. A formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL, com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses.

A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos responsáveis da criança. Para os maiores de 12 anos, o imunizante, que é aplicado em doses de 0,3 mL, tem a tampa de cor roxa.

 

Quarentena para assintomáticos

O ministro também informou que uma decisão referente à redução do período de quarentena, de dez para cinco dias, de pessoas que contaminadas com covid-19, mas assintomáticas, deve ser tomada ainda hoje. Na chegada ao Ministério, Queiroga declarou que a Secretaria de Saúde deve reunir-se com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para "bater a posição final".

A medida permitiria, por exemplo, o trabalho de médicos e outros profissionais de saúde mesmo assintomáticos. Reforçando a necessidade de se intensificar a campanha de vacinação no país, Queiroga também garantiu que a pasta tem os insumos necessários para atender estados e municípios tanto na questão de vacinação, quanto de itens como oxigênio e o kit intubação.

"Gostaria de tranquilizar os brasileiros que o Ministério da Saúde tem provisões", disse o ministro aos jornalistas. Segundo ele, existem estoques reguladores do kits para um período de três meses. (Com informações da Agência Estado)

*Estagiária sob supervisão de Rosana Hessel


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