As chuvas intensas que atingem Minas Gerais obrigaram mineradoras a paralisarem a produção por questões de segurança. Vale Usiminas, CSN e Vallourec — que teve no fim de semana a atividade paralisada pela Justiça, devido ao transbordamento de um dique da empresa, que invadiu a BR-040 e interrompeu o fluxo de veículos — suspenderam a produção. A preocupação da empresas é com a segurança das barragens para evitar que se repitam tragédias como a de Mariana e de Brumadinho.
A Vale informou, ontem, que teve de paralisar parcialmente a sua produção nos sistemas Sudeste e Sul. Segundo a mineradora, a decisão é para "garantir a segurança dos seus empregados e comunidades, em razão do nível elevado de chuvas que atingem Minas". Apesar do cenário, a Vale mantém a estimativa de produção de minério de ferro para 2022 para algo entre 320 milhões e 335 milhões de toneladas.
Já a Usiminas afirmou que suas atividades deverão ser retomadas "quando as condições climáticas melhorarem e permitirem acesso seguro às minas e o funcionamento adequado de equipamentos, bem como após uma revisão das condições das instalações em geral". A companhia salienta, também, que ao menos até aqui, a paralisação da mineradora não deverá afetar a sua produção de aço, visto que há estoque.
A CSN, por sua vez, afirmou que a operação da mina Casa de Pedra está temporariamente suspensa e com "expectativa de retorno das atividades nos próximos dias". Ainda por conta das chuvas, a operação portuária de carregamento de minério no Terminal de Carvão no porto de Itaguaí, no Rio, também está suspensa.
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