CURITIBA

"Trafigata" volta para cadeia após violar 15 vezes o monitoramento de prisão

Acusada de tráfico de drogas escapou de um atentado; defesa disse que as violações foram "busca frenética" para se manter viva

Correio Braziliense
postado em 10/02/2022 19:07 / atualizado em 10/02/2022 19:07
Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná -  (crédito: Reprodução)
Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná - (crédito: Reprodução)

Camila de Andrade Pires Marodim, que ficou conhecida como “trafigata de Curitiba”, voltou a ser presa nesta quinta-feira (10/2). Ela estava em regime domiciliar desde o final de 2021 e, após seguidas violações das regras de monitoramento eletrônico, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a prisão preventiva.

O MP acusa Camila Marodim de violar a tornozeleira eletrônica, deixando o aparelho, por nove vezes, sem bateria, e também ultrapassou, seis vezes, os limites do perímetro monitorado. De acordo com a defesa da trafigata, essas violações foram uma " busca frenética" da acusada para se manter viva, levando em consideração o atentado que a mesma sofreu em janeiro deste ano, quando, chegando em casa, atiraram diversas vezes contra ela, que conseguiu fugir sem ferimentos.

Trafigata conseguiu escapar de atentado contra ela, em janeiro de 2022
Trafigata conseguiu escapar de atentado contra ela, em janeiro de 2022 (foto: Reprodução)

O juiz Sérgio Bernardinetti acatou o pedido do Ministério Público e afirmou que, para além de proteger a sociedade da decisão do Tribunal de Justiça de conceder a domiciliar, que foi desobedecida, a prisão preventiva também “servirá para proteger a própria investigada, que estará em segurança no estabelecimento prisional apropriado, sem riscos para sua vida ou integridade física, o que, em liberdade, comprovadamente não ocorre".

Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná. Ela é acusada de chefiar uma organização criminosa, composta por mais de 30 pessoas, incluindo um adolescente, de tráfico de drogas, que lavou dinheiro ao mascarar o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões.

 

Trafigata
Trafigata (foto: Reprodução)

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  • Camila Marodim, trafigata
    Camila Marodim, trafigata Foto: Reprodução
  • Trafigata conseguiu escapar de atentado contra ela, em janeiro de 2022
    Trafigata conseguiu escapar de atentado contra ela, em janeiro de 2022 Foto: Reprodução
  • Trafigata
    Trafigata Foto: Reprodução
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