BRASIL

Covid: Queiroga diz que estuda flexibilizar medidas como os países da Europa

Nesta segunda-feira (21/2), a Inglaterra anunciou o fim do isolamento obrigatório no país para os casos positivos da doença

Maria Eduarda Cardim
postado em 22/02/2022 21:16 / atualizado em 22/02/2022 21:17
Ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga -  (crédito: Sergio Lima/AFP)
Ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga - (crédito: Sergio Lima/AFP)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sinalizou nesta terça-feira (22/2) que o Brasil já estuda fazer flexibilizações das medidas restritivas sanitárias impostas durante a pandemia de covid-19, assim como já fazem alguns países da Europa, como a Inglaterra. Nesta segunda (21/2), o país anunciou o fim do isolamento obrigatório para os casos positivos do Sars-CoV-2 e flexibilizou outras medidas. 

Para Queiroga, o relaxamento de medidas restritivas "é uma tendência no mundo". "Nós já assistimos países da Europa fazendo isso, a Inglaterra ontem anunciou que vai relaxar todas as medidas sanitárias restritivas, na Dinamarca já há uma flexibilização, e é uma tendencia no mundo. Nos Estados Unidos, alguns estados tem feito isso e o Brasil já estuda esse tipo de iniciativa", disse o ministro durante entrevista à jornalistas. 

No entanto, ele explicou que isso depende de um aspecto formal de uma portaria ou decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro. "Precisa ser avaliado o impacto regulatório como um todo porque determinados contratos foram feitos na vigência da pandemia", explicou. 

O Brasil já observa uma queda da média móvel de casos positivos, mas a média de mortes pela doença ainda permanece no patamar de 800 óbitos. Nesta terça (22), o país registrou mais 816 mortes e 105.776 infecções. Queiroga acredita que essa média móvel de mortes do país deve sofrer uma queda nas próximas três semanas. 

O ministro acredita que com o avanço das vacinação, o caráter pandêmico da doença poderá ser superado. E, segundo ele, com a produção de vacinas contra covid-19 em território nacional, o Brasil terá um papel ainda mais importante no combate à pandemia. 

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