covid-19

Rio derruba máscara até em locais fechados

MARIA EDUARDA CARDIM gabriela bernardes*
postado em 08/03/2022 00:01
 (crédito: Bárbara Cabral/D.A Press)
(crédito: Bárbara Cabral/D.A Press)

Em mais um passo na flexibilização de medidas restritivas contra a covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro derrubou, ontem, a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados, até mesmo nos transportes públicos. É a primeira capital a liberar totalmente a não utilização da proteção.

O decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes desobriga, também, a cobrança do passaporte de vacinação para entrada em alguns ambientes a partir de quando a cidade atingir a cobertura de 70% da população adulta com a dose de reforço. Ele acredita que isso possa acontecer nas próximas três semanas.

As medidas foram tomadas após recomendações do Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 da prefeitura. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou que a cobertura vacinal do Rio é uma das "melhores do país", o que torna o cenário favorável para redução das medidas restritivas na cidade.

Vacina 2 em 1

Apesar de a imunização estar avançando e governadores e prefeitos anunciarem flexibilizações mesmo sem o status de pandemia ter sido suspenso, o Instituto Butantan estuda o desenvolvimento de uma vacina única contra covid-19 e gripe. Segundo a instituição, os primeiros resultados das pesquisas foram considerados promissores e indicam que os testes em humanos podem começar em até um ano.

O novo fármaco, que será inteiramente produzido no Brasil, em fase de testes em modelos animais, que, após imunização, produziram anticorpos reagentes às três cepas do vírus influenza, assim como ao vírus do novo coronavírus.

Segundo o Butantan, a primeira etapa dos estudos não somente mostrou que a vacina funciona na proteção contra o coronavírus e contra a influenza, como deu indícios de que pode ter uma resposta imune ainda mais robusta e duradoura do que os imunizantes atuais. "Os resultados são excelentes. Estamos vendo que a resposta está muito melhor porque produz uma proteção muito mais eficaz contra os dois antígenos", explicou o pesquisador científico do Centro BioIndustrial do Butantan, Paulo Lee Ho.

*Estagiárias sob a supervisão de Fabio Grecchi

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