A osteoporose é mais comum entre as mulheres já que a queda do estrógeno, decorrente da menopausa, traz diversos problemas para o corpo feminino. Quem explica é a diretora da Divisão de Medicina Física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), Pérola Grinberg Plapler. "É o que acontece em relação à osteoporose. Porque o estrógeno aumenta as células que produzem ossos e impedem as células que retiram o osso de trabalhar exageradamente. Então, ele promove um equilíbrio no metabolismo ósseo."
Ela alerta que o início da menopausa é a época em que as mulheres mais devem se preocupar com a doença, já que a redução na massa óssea é muito significante.
De acordo com a especialista, ainda, a prevenção não medicamentosa para a doença é feita por um tripé, composto pela aquisição de vitamina D, por meio do sol ou da suplementação; da atividade física; e da ingestão de cálcio.
A pesquisadora Arlete Assumpção, 76 anos, que descobriu a osteoporose pelo exame de densitometria óssea, fez uso da suplementação de cálcio quando descobriu a doença.
Entre altos e baixos, a paciente comemora o fato de ter conseguido continuar rotina. "Estou na ativa até hoje como professora do ensino superior em uma importante instituição de ensino de São Paulo", afirma a professora da Universidade de São Paulo (USP).
Medicamentos
Já o tratamento medicamentoso é dividido em dois tipos: drogas que estimulam formação de massa óssea e drogas que diminuem a reabsorção do osso.
Para Pérola Grinberg, a grande vantagem de tratamento nos dias atuais é que existem medicamentos destinados para diferentes tipos de pacientes. "Cada vez mais, a gente tem feito uma avaliação de risco de fratura e, em cima disso, a gente avalia que tipo de tratamento esse paciente precisa", pondera. (MEC, GB* e GC*)
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