Condenada na Lava-Jato

Doleira Nelma Kodama é presa em Portugal durante operação da PF

A Operação Descobrimento foi deflagrada nesta terça (19/4) para desarticular organização criminosa que atua no tráfico internacional de cocaína

Victor Correia
postado em 19/04/2022 12:25
 (crédito: Reprodução
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(crédito: Reprodução )

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça (19/4) a doleira Nelma Kodama, em Portugal, durante uma operação contra o tráfico internacional de drogas. Ela é suspeita de integrar uma rede internacional de tráfico, atuando como doleira. A prisão ocorreu em um hotel de luxo do país europeu.

A operação Descobrimento, deflagrada pela PF, tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atua no tráfico de cocaína. Estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva na Bahia, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco.

Em Portugal, policiais federais brasileiros acompanham a polícia local no cumprimento de três mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, nas cidades do Porto e Braga.

Nelma Kodama é conhecida pela condenação na operação Lava-Jato em 2014. Dois anos depois, em 2016, ela saiu da prisão após delação premiada e passou a utilizar tornozeleira eletrônica. Em 2018, ela foi investigada, ainda, por receptação de jóias roubadas.

As investigações que levaram à prisão desta terça-feira tiveram início em 2021, quando um jatinho executivo pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo pousou no aeroporto internacional de Salvador, Bahia. Durante inspeção, foram encontrados cerca de 595kg de cocaína escondidos na fuselagem.

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa atua no Brasil e em Portugal e é composta por fornecedores de cocaína, mecânicos e auxiliares de aviação, transportadores e doleiros - responsáveis pelas movimentações financeiras do grupo.

As medidas judicias da operação foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvador e pela Justiça portuguesa. A Justiça brasileira também decretou medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.


 

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