Justiça

Homem que matou esposa na frente dos filhos perde direito de recurso

Alcoolizado, Nildo Santana Balbino executou a mulher em Belo Oriente (MG), em 2020, na frente dos filhos, que, à época, tinham 10, 4 e 2 anos, e recebeu 33 anos

Bruno Luis Barros - Especial para o EM
postado em 26/04/2022 09:53
 (crédito: Redes Sociais/Reprodução)
(crédito: Redes Sociais/Reprodução)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou, nesta segunda-feira (25/4), que foi mantida a condenação de Nildo Santana Balbino a 33 anos e quatro meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato da esposa Oneia dos Santos Pimenta, no município de Belo Oriente, na região mineira do Vale do Rio Doce. A defesa perdeu recurso que visava revisão da sentença.

O feminicídio aconteceu em julho de 2020, quando, segundo o MPMG, o réu, à época com 37 anos, executou a mulher, de 33, após uma discussão motivada por ciúmes.

“Ele estava alcoolizado e usou uma barra de alumínio e um chicote para agredir a vítima, antes de matá-la com um tiro na cabeça na presença dos três filhos menores do casal, de 10, 4 e 2 anos”, pontua o Ministério Público mineiro.

Logo, em junho de 2021, quase um ano depois do crime, Nildo Santana Balbino foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado – por motivo fútil e de forma a dificultar a defesa da vítima – e feminicídio. Ele ainda teve a pena aumentada por ter executado a esposa na presença dos filhos.


Na ocasião, a defesa do réu entrou com recurso, mas a 9ª Câmara Criminal Especializada do TJMG negou provimento e manteve a condenação. Atualmente, ele cumpre pena no presídio de Açucena.

Conforme apurado pelo jornal local Diário do Aço, a Justiça concedeu, à época, a guarda das crianças para os avós maternos.

 

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