Pandemia

Covid: nenhuma criança ou adolescente morreu por conta da vacina, diz Saúde

Informação de que não houve óbito de crianças e adolescentes em decorrência de evento adverso pós-vacinação da covid-19 consta no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde

Maria Eduarda Cardim
postado em 28/04/2022 15:11 / atualizado em 28/04/2022 17:44
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O último boletim epidemiológico da covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde apontou que nenhuma criança e adolescente entre 5 e 18 anos morreu por conta da vacina da covid-19. O documento aponta que a pasta investigou 38 eventos adversos graves com desfecho de óbito notificados pelas vigilâncias municipais e estaduais. 

Nenhum deles, entretanto, tem relação com as vacinas. "Até o momento, não há registro de evento adverso pós-vacinação com desfecho de óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada", informa o boletim. 

Após a investigação dos 38 casos de óbitos, 23 foram classificados como eventos coincidentes ou inconsistentes; 13 foram encerrados como inclassificáveis pela ausência de dados na investigação; e 2 apresentaram dados conflitantes para estabelecer relação causal com a vacinação.

As vacinas utilizadas nessa faixa etária são o imunizante da Pfizer e a CoronaVac, ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o boletim, dos 38 óbitos investigados pela pasta, 36 estão relacionados à vacina da Pfizer. Os outros dois estão ligados à vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac.

Ministério da Saúde garante segurança das vacinas

O relatório aponta que, nesta faixa etária de 5 a 18 anos, foram registrados 3.463 casos de evento adverso pós-vacinação. A maioria, 87,9%, foi de eventos adversos não graves e 12,1% foram considerados eventos adversos graves. 

No boletim, o Ministério da Saúde reforça ainda que as vacinas utilizadas no Brasil "apresentam excelente perfil de risco benefício" e já geraram um "impacto extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença".

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