O Ministério da Saúde monitora oito casos da chamada "hepatite misteriosa", verificados no Rio de Janeiro e no Paraná. Desde o início do mês de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu cerca de 230 registros, a maior parte na Europa e em crianças menores de 10 anos.
O mais recente episódio atribuído à doença foi verificado ontem: segundo nota da Secretaria de Estado de Saúde do Rio, seria um bebê de 8 meses, no Rio. Outra criança teria sido submetida a um transplante.
A orientação do Ministério da Saúde é para que os profissionais de saúde e da Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde (VigiAR-SUS) notifiquem imediatamente as suspeitas da "hepatite misteriosa".
"A gente está ainda sem entender esses intrigantes casos de hepatite. O que chama atenção é a progressão para a gravidade", disse o presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri.
*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi
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