O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lançou, ontem, um plano nacional para erradicar os casos autóctones de malária — quando a doença é contraída na zona da residência. A intenção é que, em 2025, o país tenha menos de 68 mil casos e, em 2030, o número de óbitos seja zero. A projeção é de que, até 2035, a doença seja eliminada.
De acordo com Queiroga, o principal objetivo é eliminar o vetor do vírus. "São medidas simples, não têm nenhuma tecnologia que venha da Nasa. Temos que trabalhar para levar informação e recursos", explicou.
Em 2020, foram estimados 241 milhões de casos em 85 países — um aumento em comparação com o ano anterior, que registrou 227 milhões de casos —, segundo a Organização Mundial de Saúde. Em relação às mortes, aumentou 12% na comparação com 2019. No Brasil, em 2020 foram em torno de 140 mil casos.
A maioria dos infectados pela malária está na Região Norte. O ministério monitorou que a concentração de 80% dos casos autóctones ocorrem em 33 municípios da Amazônia Legal. Em 2021, foram notificados 137,8 mil casos em que a infecção se deu dentro do país
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