Minas Gerais

Mulher é suspeita de receber 96 auxílios emergenciais

Segundo a Polícia Federal, a suspeita mora em Córrego Fundo, na Região Centro-Oeste do Estado, e teria recebido valores por meio de boletos bancários

Renata Galdino - Estado de Minas
postado em 13/05/2022 08:58
 (crédito: Polícia Federal / Divulgação)
(crédito: Polícia Federal / Divulgação)

Uma mulher foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira (12), por suspeita de fraude no recebimento do auxílio emergencial, programa criado pela União que garantiu renda mínima a pessoas vulneráveis durante a pandemia de COVID-19. Ela teria embolsado pelo menos 96 benefícios.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da mulher, na cidade de Córrego Fundo, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. A mulher teria recebido o dinheiro por meio de boletos bancários, informou a PF.

“Mesmo tendo sido analisados somente os valores referentes ao primeiro semestre de 2020, foi possível apurar um grande prejuízo causado aos cofres públicos”, disse a corporação em nota divulgada nesta manhã. Os dados referentes ao segundo semestre de 2020 e aos anos de 2021 e 2022 ainda serão apurados.


Esse é o segundo caso em menos de um mês investigado pela PF no Estado. Em abril, a corporação informou que uma família de Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Doce, foi alvo de uma ação por suspeita de receber 18 contas do auxílio.

Fraude no auxílio emergencial

A operação desta quinta-feira faz parte das ações de combate ao crime de fraude. Para identificar os criminosos, a Polícia Federal usa as informações da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), que reúne dados de comunicações de irregularidades referentes ao pagamento fraudulento do benefício após terem sido analisados e confirmados pela Caixa Econômica.

Em relatório divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado em fevereiro, foi apurado que 1,8 milhão de pessoas em todo o país receberam o benefício de forma fraudulenta.

Para não ser alvo de investigação criminal, a PF recomenda a quem recebeu o auxílio indevidamente que devolva o montante.

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