Saúde pública

Anvisa alerta para medidas sanitárias em aviões contra a Monkeypox

Em reunião com representantes da aviação civil, a Anvisa ressaltou que as medidas sanitárias já vigentes protegem o indivíduo e a coletividade, não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças, como a varíola do macaco

Fernanda Strickland
postado em 03/06/2022 21:46
 (crédito: OMS/afro.who.int)
(crédito: OMS/afro.who.int)

Nesta sexta-feira (3/6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma videoconferência junto ao setor de aviação civil. O objetivo foi reforçar as orientações relativas às medidas sanitárias vigentes em aeroportos e aeronaves. A agência também tratou do alerta internacional relacionado a casos da Monkeypox (MPXV), conhecida como varíola do macaco.

Durante a videoconferência, a Anvisa reforçou o cenário epidemiológico da covid-19 no Brasil. Ressaltou o aumento de casos observado nos últimos dias, o que requer maior cuidado quanto às medidas de prevenção e mitigação da disseminação do vírus. Representantes da agência alertaram, ainda, sobre a importância de que os colaboradores do setor aéreo estejam atentos e contribuam com a vigilância das normas em vigor.

Varíola do macaco

Os casos atuais da Monkeypox vêm ocorrendo desde o último dia 15 de maio em diferentes países, em pessoas sem histórico de viagem às áreas endêmicas. Os sintomas identificados até o momento são febre, gânglios inflamados e erupção na pele de início súbito, que se espalha pelo corpo a partir da face. Durante a reunião, os integrantes da Anvisa destacaram que várias doenças apresentam sintomas semelhantes. Por essa razão, somente um médico pode confirmar a suspeita.

De acordo com a Anvisa, neste momento, para prevenir a disseminação do vírus Monkeypox, orienta-se que as pessoas com quadros suspeitos fiquem em isolamento e evitem viajar até o desaparecimento das lesões na pele características da doença. A transmissão pode ocorrer por contato físico direto com a pessoa doente ou material contaminado, e sempre que houver exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória.

Considerando que a transmissão do vírus SARS-CoV-2 ocorre, principalmente, por meio de gotículas do trato respiratório, a Anvisa recomenda o uso de máscaras, etiqueta respiratória, distanciamento físico e higienização de superfícies. Essas medidas já estão previstas na aviação civil e se aplicam também para reduzir a disseminação da varíola do macado. 

Para o setor de Portos, Aeroportos e Fronteiras, a Anvisa elaborou a Nota Técnica nº 60/2022/COVIG/GGPAF/DIRE5, esclarecendo essas e outras medidas indicadas para prevenção e controle de casos de Monkeypox.

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