Enquanto o Ministério da Saúde amplia o público elegível ao reforço (terceira e quarta doses) contra a covid-19, crianças com menos de cinco anos continuam sem imunizante disponível para iniciar a cobertura vacinal. Nos Estados Unidos, as vacinas da Pfizer e da Moderna receberam aval para aplicação em bebês a partir dos seis meses, mas nenhuma das farmacêuticas submeteu pedido para essa faixa etária no Brasil. A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias.
Pediatras destacam que essa imunização se mostra cada vez mais importante. Isso porque o Brasil vive uma "epidemia" de vírus respiratórios na população pediátrica, e embora adultos tenham sido mais acometidos, a covid também leva jovens a óbito. Ao mesmo tempo, o país enfrenta nova alta de casos, por causa de variantes mais transmissíveis — como é o caso da ômicron.
O Instituto Butantan protocolou a solicitação de aplicação da CoronaVac em crianças de três a cinco anos em 11 de março, mas segue sem uma resposta. Essa é a terceira vez que tenta a liberação do imunizante nessa faixa etária. A vacina já é aplicada a partir dos três anos na China, no Chile, na Colômbia e no Equador.
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