A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou, ontem, mais dois casos de varíola dos macacos envolvendo residentes do município. As ocorrências se somam a outras 14 já registradas no país, conforme o Ministério de Saúde. Os casos reconhecidos por autoridades sanitárias estão distribuídos em três estados: são 10 ocorrências em São Paulo, quatro no Rio e duas no Rio Grande do Sul.
Segundo a prefeitura, as duas novas confirmações envolvem homens de 25 e 30 anos. Nenhum tem histórico de viagem internacional recente ou contato com viajante. Portanto, são possivelmente casos autóctones — isto é, a infecção ocorreu dentro do estado.
Considerando as novas ocorrências, a capital fluminense registra agora três confirmações. Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e sendo monitorados diariamente. Segundo a Secretaria de Saúde do município, eles apresentam boa evolução clínica. A pasta também informa que está monitorando pessoas que tiveram contato com os infectados. A cidade de Maricá responde pela quarta ocorrência no estado.
O levantamento do ministério, embora ainda não contabilizasse os dois novos casos do Rio de Janeiro, incluía três ocorrências em São Paulo, também confirmadas ontem. Todos os pacientes são do sexo masculino e residentes na capital. Segundo a pasta, dos 14 registros até então relatados, três eram considerados autóctones. Outros 11 foram classificados como importados, uma vez que os pacientes têm histórico de viagem à Europa.
Até o momento, não há no país registro de casos que evoluíram para uma situação grave. Há duas cepas conhecidas: a mais perigosa (taxa de letalidade de até 10%) é endêmica na região da Bacia do Congo; a outra, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é endêmica na África Ocidental e produz quadros clínicos leves.
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