Rio de Janeiro

Policial militar admite tiro em irmã; laudo sugere 'psicose'

Rhaillayne Oliveira de Mello atirou na própria irmã; ela não resistiu aos ferimentos

A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello admitiu, durante depoimento, que atirou na própria irmã Rhayna Oliveira de Mello. Rhayna foi atingida por um tiro no peito em um posto de gasolina em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no sábado (2/7). Ela não resistiu ao ferimento e morreu. A PM foi presa em flagrante pelo marido, que também é policial militar.

Em depoimento, Rhaillayne disse que discutiu com a irmã, mas não se lembra do motivo, e que acabou atirando nela. Segundo a polícia, Rhaillayne estava bebendo desde às 20h do dia anterior. O crime aconteceu por volta das 8h.

De acordo com depoimento do marido, ele recebeu uma ligação da irmã de Rhaillayne falando que ela estaria muito alterada. Ele, então, foi encontrá-la no posto de gasolina. Quando ele chegou, as duas estavam em briga corporal. Ele conta que chegou a separa-las e que a esposa teria efetuado disparos que não acertaram a irmã, até que elas voltaram a brigar e então ela atirou em Rhayna.

No laudo, obtido pelo O Globo, o legista diz que o estado que ela estava sugere "psicose ou estado pós-traumático”. Segundo o documento, após o crime, ela “bateu com as algemas na própria testa” diversas vezes e também arrancou “as unhas dos dedos mínimos da mão”. 

Neste domingo (3/7), a Justiça do Rio converteu a prisão em flagrante dela em prisão preventiva.

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